Carcinoma Espinocelular (CEC)
O Carcinoma Espinocelular (CEC), também conhecido como carcinoma de células escamosas, é o segundo tipo mais comum de câncer de pele. Ele se origina nas células escamosas que compõem a maior parte das camadas superiores da pele. Diferente do carcinoma basocelular, o CEC é mais agressivo e pode metastatizar para outras partes do corpo se não for tratado adequadamente.
Para que Serve
O tratamento do Carcinoma Espinocelular é fundamental para remover o tumor e prevenir sua disseminação. Se não tratado, o CEC pode invadir tecidos adjacentes, incluindo ossos e vasos sanguíneos, e em casos avançados, pode se espalhar para linfonodos e outros órgãos.
Como é Feita
O tratamento do Carcinoma Espinocelular depende do tamanho, localização, grau de diferenciação do tumor e se houve disseminação para outras partes do corpo. As opções incluem:
- Cirurgia Excisional: Remoção do tumor com margens de pele saudável para garantir a eliminação completa das células cancerígenas.
- Cirurgia de Mohs: Procedimento especializado que remove o tumor camada por camada, com exame microscópico de cada camada até que todas as células cancerígenas sejam removidas. É especialmente indicada para tumores em áreas delicadas, como face e mãos.
- Curetagem e Eletrodissecação: Técnica em que o tumor é raspado e o tecido remanescente é destruído com eletricidade, geralmente usada para CECs menores ou menos agressivos.
- Radioterapia: Indicada para casos onde a cirurgia não é uma opção ou como tratamento adjuvante para tumores maiores ou recorrentes.
- Crioterapia: Congelamento do tumor com nitrogênio líquido, usada para lesões superficiais.
- Quimioterapia tópica ou sistêmica: Em casos avançados, pode ser necessária, especialmente se o câncer se disseminou.
Complicações Possíveis
As complicações variam conforme o tipo de tratamento e a extensão do carcinoma. Cirurgias podem resultar em cicatrizes, e a radioterapia pode causar irritação e alterações na pele. Em casos de CEC avançado ou mal tratado, há risco de metástase, que pode reduzir significativamente o prognóstico do paciente.
Prognóstico
O prognóstico do Carcinoma Espinocelular é geralmente bom quando diagnosticado e tratado precocemente. No entanto, tumores mais avançados ou mal localizados podem ter um risco maior de recorrência e disseminação. A prevenção inclui proteção solar rigorosa e monitoramento regular por um dermatologista, especialmente para pessoas com histórico de câncer de pele ou fatores de risco.

