

Carcinoma Basocelular (CBC)
O mais prevalente dentre todos os tipos. O CBC surge nas células basais, que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). Tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce. Os CBCs surgem mais frequentemente em regiões expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas. Podem se desenvolver também nas áreas não expostas, ainda que mais raramente.
Carcinoma Escamocelular (CEC)
Melanoma
Tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele, o melanoma tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença.
Enxertos e retalhos são procedimentos que transferem tecidos bons para áreas que perderam a pele. São bastante utilizados no fechamento de cirurgias de câncer de pele ou em queimaduras.
“Retalho” é o segmento da pele e subcutâneo com suprimento vascular próprio, que será movido de uma área (doadora) para outra (receptora), com a finalidade de preencher uma ferida cirúrgica. Existe uma comunicação do retalho com a área doadora por meio de um pedículo, o que garantirá sua sobrevivência.
Quando se cria uma ferida cirúrgica pela retirada de um tumor cutâneo, o primeiro passo é tentar fechá-la com aproximação e fechamento primário das bordas. Se o defeito criado pela ferida cirúrgica for muito grande, não se consegue aproximar as bordas e há necessidade de fazer um retalho ou enxerto de pele. A reconstrução pode ser realizada durante a própria cirurgia ou deixada para um segundo momento, se as condições clínicas do paciente não forem favoráveis.
O exame por congelação é um procedimento diagnóstico imediato, que permite ao médico cirurgião conhecer o diagnóstico de seu paciente durante o ato cirúrgico, e assim, definir melhor, naquele momento, o procedimento cirúrgico mais adequado.
Exame este realizado durante o ato cirúrgico, onde o cirurgião retira material que deverá ser analisado e diagnosticado pelo patologista em poucos minutos. Pode ser utilizado para se determinar a natureza de uma lesão como, por exemplo: tumores benignos e malignos, processo inflamatório, ou para definir se a margem cirúrgica está livre da lesão.
É considerada a técnica mais efetiva para o tratamento dos dois tipos mais comuns de câncer de pele: carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma de células escamosas ou carcinoma espinocelular (CEC).
A cirurgia de Mohs consiste na avaliação de 100% das margens periféricas e profundas, permitindo que, em caso de persistência de tumor, sejam feitas novas abordagens até serem obtidas margens livres. Ao contrário da avaliação convencional em que menos de 1% das margens são avaliadas.
Além disso, uma avaliação microscópica das margens cirúrgicas ocorre durante a cirurgia Mohs, eliminando a necessidade de “se estimar” o quanto deve ser excisado como é feito na técnica convencional (4 mm, 6 mm ou até 1 cm de margens de acordo com o câncer). Essa avaliação durante a cirurgia é associada a um mapeamento detalhado, o que permite que o cirurgião de Mohs remova todo o câncer, até as margens estarem livres de câncer.
Além de um aumento na chance de ter removido por completo o câncer no local, os defeitos tendem a serem menores porque a pele sadia é mais poupada e implica na necessidade de reconstruções menores.