É considerada a técnica mais efetiva para o tratamento dos dois tipos mais comuns de câncer de pele: carcinoma basocelular (CBC) e carcinoma de células escamosas ou carcinoma espinocelular (CEC).
A cirurgia de Mohs consiste na avaliação de 100% das margens periféricas e profundas, permitindo que, em caso de persistência de tumor, sejam feitas novas abordagens até serem obtidas margens livres. Ao contrário da avaliação convencional em que menos de 1% das margens são avaliadas.

Além disso, uma avaliação microscópica das margens cirúrgicas ocorre durante a cirurgia Mohs, eliminando a necessidade de “se estimar” o quanto deve ser excisado como é feito na técnica convencional (4 mm, 6 mm ou até 1 cm de margens de acordo com o câncer). Essa avaliação durante a cirurgia é associada a um mapeamento detalhado, o que permite que o cirurgião de Mohs remova todo o câncer, até as margens estarem livres de câncer.

Além de um aumento na chance de ter removido por completo o câncer no local, os defeitos tendem a serem menores porque a pele sadia é mais poupada e implica na necessidade de reconstruções menores.